Com o objetivo de regular e trazer melhores condições para o setor da construção, a reativação da Cooperativa da Construção Civil do Estado da Bahia (Coopercon/BA), foi essencial para o mercado imobiliário e de infraestrutura baiano.
Criada em 2008, para Ângelo Simões, presidente da associação durante entrevista ao Radar Imobiliário, no sábado (12), na rádio Metrópole, o resgate da cooperativa vai contribuir para incentivar a união da cadeia produtiva do estado e também a nível nacional, já que a Coopercon Brasil atua de forma maciça com 500 empresas associadas.
Ângelo acrescenta que o pontapé inicial da Coopercon Bahia há 15 anos foi devido a alta demanda por materiais, já agora os efeitos da pandemia fizeram com que os custos de materiais aumentassem, além da falta dos próprios insumos, o que impactou diretamente em 60% no orçamento das empresas.
Para ter noção das altas registradas, o aço teve aumento de 132%, e o cimento e aço de 80%.
Na Bahia, o número de construtoras/incorporadoras ligadas à Coopercon é de 42, mas esse grupo deve crescer com os benefícios propostos pela diretoria. Entre eles estão os descontos para materiais como cimento, aço e outros insumos. O percentual varia de 10% a 15%, a depender do produto, explica André Burgos, executivo e linha de frente da Coopercon.
Inclusive para ingressar na cooperativa, Burgos ressalta que não há mensalidade fixa, apenas uma taxa de intermediação e deve estar associada a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-BA ) ou Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (SINDUSCON-BA).
O diretor administrativo financeiro, Rodrigo Peleteiro avaliou como importante essa retomada após serem incentivados por colegas da profissão. "Recebemos esse desafio e principalmente quando vimos o cenário de materiais e custos subindo, a partir disso, junto a Coopercon já fizemos acordos importantes com fornecedores de diversos segmentos", disse ao Radar Imobiliário.
Ainda neste cenário, Ângelo disse que a Bahia deve estar mais empenhada neste processo, pois registra um PIB da Construção de R$ 13,4 bilhões, 7 vezes maior do que outros estados do Nordeste como Alagoas.
A união é necessária no segmento já que a demanda coletiva consegue angariar resultados positivos inclusive com as gestões públicas, concessionárias de serviço de luz e água, pontuou Peleteiro.
André Burgos finaliza que a cooperativa tem como principal meta organizar as empresas e dar condições comerciais, mas mais do que isso, representatividade, já que com um número elevado de empresas é possível ter acesso direto aos presidentes e diretores nacionais dos fornecedores.
Mais: https://cooperconba.com.br/
Confira a entrevista na íntegra
O programa Radar Imobiliário é veiculado todo sábado das 9h às 11h, na rádio Metrópole, 101,3, sob o comando de Manuel Gomes e Silva Rocha e coordenação de Evana Marmo. Envie sua pergunta para o WhatsApp (71) 98155-3258 ou 3505-5000.
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Cooperativa da construção civil busca balizar e dar mais condições ao setor
Cooperativa da construção civil busca balizar e dar mais condições ao setor
Redação
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março 15, 2022
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