A Petrobrás anunciou nesta sexta-feira que o metro cúbico do gás natural vai ficar 19% mais caro para as distribuidoras a partir de domingo (1). O valor pago pelo consumidor depende também da margem de lucro dos revendedores e dos impostos federais e estaduais.
O reajuste foi calculado com base em uma fórmula que leva em consideração o preço do barril de petróleo no mercado internacional e a taxa de câmbio.
A guerra na Ucrânia fez o preço do barril de petróleo operar frequentemente na casa dos US$ 100 (cerca de R$ 492).
De acordo com a Petro, a alta decorre das variações do petróleo tipo brent e da taxa de câmbio. Os preços atualizados ficarão vigentes até o dia 31 de julho "conforme condição previamente negociada e estabelecida nos contratos firmados", disse a empresa. Na nota em que anunciou o reajuste, a Petrobras esclareceu que o preço final do gás natural ao consumidor "não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais".
A companhia ainda defendeu que "o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas" e que "a atualização trimestral para o gás e anual para o transporte atenua volatilidades momentâneas e assegura previsibilidade e transparência".
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