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Governo da Paraíba assina convênio para garantir Regularização Fundiária da Comunidade de Pescadores da Praia da Penha

Governo da Paraíba assina convênio para garantir Regularização Fundiária da Comunidade de Pescadores da Praia da Penha
Foto: Rizemberg Felipe

O Governo do Estado, por meio da Companhia Estadual de Habitação Popular da Paraíba (Cehap) assinou, na sexta-feira (15), um convênio junto a Superintendência do Patrimônio da União na Paraíba (SPU/PB) que autoriza a cessão de áreas da União e garante a Regularização Fundiária da Comunidade Tradicional dos Pescadores da Praia da Penha, na Capital.

A ação vai beneficiar 83 famílias que residem na região há décadas e que há anos esperam a garantia da continuidade das moradias no local. O termo assinado garante às construções que foram originalmente inseridas em áreas de titularidade da União e do Governo do Estado da Paraíba uma Concessão de Direito Real de Uso (CDRU).

O Governo do Estado já havia cedido parte do terreno e assegurado a Regularização por meio da Lei Estadual 11.231, mas ainda faltava a parte de propriedade da União para que o direito de permanência das famílias fosse devidamente assegurado. O Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) também participaram das tratativas para que a SPU concedesse autorização para seguir com a cessão total do território ocupado.

A partir de agora, a Cehap irá conduzir a parte final do processo, recebendo a área para que possa emitir a titularidade para as famílias, por tempo indeterminado e sem nenhum custo para a população. Conforme a lei, os moradores beneficiados não poderão vender, alugar ou desmembrar os imóveis e a transmissão do imóvel só será admitida para os herdeiros. Também será preciso manter e conservar a comunidade tradicional, seus meios de subsistência e ainda preservar o meio ambiente local.

Para Emília Correia Lima, presidente da Cehap, essa autorização representa uma grande demonstração de garantia de direitos e de justiça social. “Depois de muitos anos, finalmente conseguimos salvar a essência da tradição, da cultura e do direito dos pescadores artesanais. O Estado já havia feito esse reconhecimento, mas faltava o que chamamos de segurança jurídica da ação, e agora essas famílias não correm mais risco de serem despejadas de suas casas”, destacou.



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