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Governo da Paraíba recomenda armadilhas ovitrampas no controle dos focos do mosquito Aedes Aegipty

Governo da Paraíba recomenda armadilhas ovitrampas no controle dos focos do mosquito Aedes Aegipty

Nesta “guerra” contra o Aedes aegipty, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, vale até utilizar armadilhas, neste caso, as ovitrampas, que têm o objetivo de capturar os ovos do mosquito e, consequentemente, controlar a infestação e combater as doenças. Nesta terça-feira (5) pela manhã, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Secretaria de Saúde do município de João Pessoa, iniciou uma capacitação para agentes de endemias da capital sobre o uso dos artifícios, que prossegue até a sexta-feira (8), com momentos teóricos e práticos.

Além da capital, as armadilhas ovitrampas também serão utilizadas em Ingá, pelos dados epidemiológicos e entomológicos. Para os dois municípios são diversas tecnologias recomendadas. Entre elas, borrifação residual intradomiciliar (BRI-Aedes) em imóveis especiais; utilização de estações disseminadoras de larvicidas (EDL); uso de mosquitos com Wolbachia e utilização de mosquitos estéreis por irradiação (TIE-irradiados) para controle do Aedes aegypti.

Governo da Paraíba recomenda armadilhas ovitrampas no controle dos focos do mosquito Aedes Aegipty

O supervisor em Ações Básicas de Saúde da 1ª Regional, da SES, Emanuel Lira, explicou que a captura dos ovos é um indicativo de infestação. “Eles são levados ao laboratório para a contagem e, a partir disso, é possível saber como está o índice de infestação do mosquito naquela área para intensificar ou não as ações de controle”, disse.

De acordo com o chefe do Núcleo de Fatores Biológicos e Entomologia da SES, Nílton Guedes, utilizar as armadilhas é mais uma estratégia que o Governo do Estado, por meio da SES, vem levando aos municípios no controle do Aedes. “É um avanço grande. Com as ovitrampas, recolhidas semanalmente, a ideia é ajudar no direcionamento das visitas dos agentes de endemias aos locais, o que faz ganhar tempo e eliminar muito mais rápido os prováveis criadouros”, afirmou.

A gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses de João Pessoa, Pollyana Dantas, destacou que com as armadilhas vai ser possível perceber se as visitas domiciliares estão ocorrendo nas áreas onde a atenção em relação aos focos do mosquito deve ser maior. “É fundamental achar o foco, eliminar os criadouros para, só posteriormente, ter a certeza que a armadilha funcionou”, falou.

Governo da Paraíba recomenda armadilhas ovitrampas no controle dos focos do mosquito Aedes Aegipty

Além das armadilhas, a SES vem adotando outras estratégias para o controle dos focos do Aedes. Entre elas, visitas domiciliares realizadas pelos Agentes Comunitários de Endemias e quando encontram depósitos vulneráveis são destruídos ou removidos para locais protegidos e os depósitos que não podem ser eliminados são tratados com larvicida e outros produtos. E ainda estão sendo realizadas visitas a pontos estratégicos, como borracharias, sucatas, recicladores e cemitérios.

Quanto ao fumacê, a estratégia de aplicação de Ultra Baixo Volume (UBV) é utilizar somente quando o cenário epidemiológico demonstra a ocorrência de possível surto ou epidemia por arboviroses ou ainda em território mapeado pela equipe entomológica e não está em epidemia, mas há registro de ocorrência de óbito em determinada área/bairro/território.



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