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“Queremos que as famílias vivam decentemente”, diz Lula ao anunciar mais de 112,5 mil novas moradias do Minha Casa, Minha Vida

“Queremos que as famílias vivam decentemente”, diz Lula ao anunciar mais de 112,5 mil novas moradias do Minha Casa, Minha Vida
Foto: Ricardo Stuckert/PR


“Todo e qualquer brasileiro será tratado com carinho e respeito porque nós queremos um país em que as famílias vivam decentemente e dignamente em harmonia. É possível a gente fazer um outro país e um outro mundo”, declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao anunciar mais de 112,5 mil moradias selecionadas pelo Minha Casa, Minha Vida (MCMV) nas modalidades Rural e Entidades, nesta quarta-feira, 10 de abril.

As duas linhas de atendimento do programa habitacional receberão o total de R$ 11,6 bilhões em investimento e atenderão mais de 440 mil pessoas em áreas tanto rurais quanto urbanas, beneficiando comunidades tradicionais, como quilombolas e povos indígenas, famílias organizadas pelos movimentos de luta por moradia, com prioridade para grupos mais vulneráveis, como mulheres chefes de família, famílias de áreas de risco, entre outros.

“Este é o ano da nossa colheita. Vocês estão fazendo a primeira colheita do primeiro grande lançamento do Minha Casa, Minha Vida, porque a primeira fase foi reconstruir casas que estavam abandonadas desde 2013”, destacou Lula.

No âmbito do MCMV Entidades, foram selecionadas 443 propostas de 206 Entidades Organizadoras ligadas aos movimentos de luta por moradia. Já no MCMV Rural, foram aprovadas 2.105 propostas de 1.137 Entidades Organizadoras, que incluem, além dos movimentos de luta por moradia, organizações de agricultores, trabalhadores rurais e entidades públicas locais.

O ministro das Cidades, Jader Filho, deu destaque aos números do Minha Casa, Minha Vida Rural. Ao todo, o total de unidades habitacionais selecionadas superou em mais de 140% a meta inicialmente proposta. A ampliação considerou o grande volume de pedidos submetidos, a meta de contratar 2 milhões de novas moradias até 2026 e a demanda represada com a interrupção do programa nos últimos anos.

“Esse é um feito extraordinário que demonstra, mais uma vez, a grandeza e o alcance desse programa. Nunca o programa selecionou tantas unidades rurais e entidades no período de um ano como estamos fazendo agora. É mais um recorde que o governo está batendo”, afirmou Jader Filho.

O ministro destacou os critérios sociais adotados e a adaptação das novas casas à cultura, ao uso, às práticas e aos costumes dos povos indígenas e demais povos tradicionais. “Foi reforçado o compromisso do Governo Federal com a igualdade e justiça social, priorizando as moradias que beneficiam famílias lideradas por mulheres, comunidades tradicionais e áreas afetadas por doenças endêmicas”, pontuou.



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