![]() |
Foto: Ricardo Stuckert / PR |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira, 15 de abril, o decreto que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O texto estabelece parâmetros técnicos e ambientais de eficiência energética, reciclabilidade e segurança que fabricantes e importadores de veículos devem seguir para comercialização no Brasil a partir de junho de 2025. O ato ocorreu durante cerimônia de lançamento industrial da empresa automotiva japonesa Nissan em Resende (RJ).
O texto também incentiva a adesão a programas de rotulagem veicular que informem o consumidor, de forma transparente, sobre o desempenho ambiental e energético dos modelos disponíveis no mercado. Com o impulso do Programa Mover e da Nova Indústria Brasil (NIB), lançados em 2024, o setor automotivo anunciou R$ 130 bilhões em investimentos nos próximos anos, o que envolve ampliação de fábrica e lançamentos de novas tecnologias sustentáveis.
“Até 2012, 3,6 milhões de carros eram vendidos. Quando voltei para a presidência em 2023, vocês sabem quantos carros eram vendidos neste país? 1,6 milhão de carros, menos da metade do que se vendia entre 2010 e 2012. Quantas concessionárias fecharam? Porque não tinha carro para vender e quando tinha o povo não tinha dinheiro para comprar”, disse Lula, no evento que marcou o início da produção do Novo Nissan Kicks no Brasil. A linha de montagem amplia a geração de empregos e é parte do plano de investimentos de R$ 2,8 bilhões da marca no país, anunciado pela empresa em novembro de 2023, durante reunião com o presidente.
Lula ressaltou que os avanços registrados no Brasil “não acontecem de forma gratuita” e não são por “sorte”, mas, resultados de medidas adotadas pelo Governo Federal para garantir estabilidade, previsibilidade e impulsionar o crescimento econômico. “O que aconteceu no Brasil é exatamente isso: o dinheiro começou a circular, as pessoas começaram a se informar melhor, começaram a ganhar um pouco mais e o salário mínimo passou a crescer um pouco mais do que a inflação”, declarou.
Nenhum comentário
Postar um comentário