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Funcionária de padaria relata que atendeu Lázaro Barbosa em Cocalzinho de Goiás

Funcionária de padaria relata que atendeu Lázaro Barbosa em Cocalzinho de Goiás


A funcionária de uma padaria relatou ao portal G1 que atendeu o fugitivo Lázaro Barbosa no local onde trabalha, em Cocalzinho de Goiás. "Foi muito rápido e ele estava nervoso. Ele está bem diferente, está mais magro, está mais moreno, o cabelo está um pouco grande e 'lambido' para trás", comentou ao site.

Lázaro é suspeito de cometer uma chacina em Ceilândia, no Distrito Federal, no último dia 9, vitimando uma família. Desde então, mais de 270 policiais realizam buscas por ele na região.

A moça de 32 anos, que não teve o nome divulgado, conta que ficou apavorada ao notar a presença do suspeito e que não restaram dúvidas de que era, de fato, Barbosa.

“[Ele estava com] blusa de frio azul escuro ou verde escuro, calça jeans cinza e sapato social; só que cheio de poeira e o cabelo como se tivesse acabado de tomar um banho", relembra.

"Ele chegou e falou muito baixo: 'Quanto é o salgadinho?'. Aí eu falei: 'Só um minutinho'. Eu olhei para trás [para a patroa] e falei: 'Nega, quanto que é o salgadinho?'. Quando ela olhou, já afastou e percebeu que era ele [Lázaro]", prossegue a atendente.

A mulher disse que tentou demorar no atendimento, para que a dona da padaria pudesse chamar a polícia, entretanto o possível fugitivo notou e saiu do local. "Ela [dona da padaria] falou: 'É um real'. Aí eu falei: 'Não, mas esse não é um real não, é?’, estava tentando segurar ele para ela chamar a polícia".

“Quando ela pegou o celular no balcão, ele já tinha ido embora. Quando eu vi, ele estava do outro lado da rua com mochila nas costas e celular na mão”

A dona da unidade, Rosimeire Lopes Ferreira Costa, relata que notou a funcionária apavorada após começar a atender um cliente. A moça passou tão mal que Rosimeire ponderou levá-la ao hospital. “Eu percebi o nervosismo dela, pálida. Quando eu saí, ele viu o desespero dela, jogou [os sacos de salgadinhos] e saiu”.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), todas as denúncias do caso são apuradas. No entanto, apesar de não descartar a possibilidade de o suspeito ter ido à cidade, o órgão acredita que ele ainda esteja na mata, no cerco feito pela força-tarefa policial.



Da Redação

Por Diariodonordeste



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