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Farsa de Bolsonaro: Reserva acumulada nos governos PT segura impactos da crise econômica

Farsa de Bolsonaro: Reserva acumulada nos governos PT segura impactos da crise econômica

Em fevereiro deste ano, o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, afirmou que o alto volume de reservas internacionais e as poucas dívidas em dólar tornam o Brasil preparado para enfrentar a volatilidade dos mercados financeiros ao conflito EUA-Rússia-Ucrânia.

Importante frisar que esse alto volume de reservas internacionais foi acumulado pelos governos Lula e Dilma entre 2003-2014. E em 2005, a dívida com o FMI era quitada por Lula.

Porém, em 2020, mesmo com US$ 300 bi de reservas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu US$ 4,01 bilhões emprestados a organismos internacionais para ajudar a bancar parte das despesas de programas emergenciais.

Sobre a Dívida Pública

Segundo o secretário Paulo Valle, ainda é cedo para pensar em leilões extraordinários para segurar o mercado. “É importante lembrar a posição em que o Brasil se encontra. Em termos de dívida pública, estamos em situação muito confortável. A gente tem só 5% da dívida em dívida externa e a participação do estrangeiro (na dívida interna) no Brasil é de pouco mais de 10%. A gente tem 100% da necessidade de financiamento de 2022 em caixa. A gente tem mais de US$ 350 bilhões de reserva internacional. O Brasil está bem estruturado para alguma volatilidade internacional”, afirmou Valle.

Quanto a eventuais leilões do colchão da dívida pública, tipo de medida tomada em momentos de turbulência extrema no mercado financeiro, o secretário comentou que o Tesouro só poderá tomar qualquer decisão depois de aguardar como o conflito vai se desenrolar e se haverá impactos em outros países.

“O Tesouro está com o caixa confortável. A gente acompanha o mercado permanentemente. Estamos atentos e tomaremos as medidas que forem necessárias. Mas, neste momento, acho que está cedo e que estamos bem posicionados”, afirmou Valle.

O secretário deu as explicações ao comentar o resultado primário de janeiro. No mês passado, as contas do governo central tiveram superavit primário recorde de R$ 76,5 bilhões.



Com informações do monitormercantil



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