Lula com representante do Boi Garantido em Parintins (AM) na retomada do Luz para Todos. Foto: Ricardo Stuckert /PR |
Durante o evento de retomada do Programa Luz Para Todos, nesta sexta-feira (4/8), em Parintins (AM), o presidente Lula ressaltou em seu pronunciamento que voltou para cuidar da Amazônia, sobretudo do povo amazônico.
"Nós já recuperamos 40 políticas públicas de inclusão e eu voltei para dizer: a gente vai cuidar da Amazônia. Nós vamos levar energia para milhares de pessoas. Só é contra o Luz para Todos quem não sabe o que é trabalhar com candeeiro, quem não sentiu a fumaça de querosene no nariz. O povo quer luz e a coisa mais bonita é que muitas vezes os turistas vão a Paris ver a cidade luz. A partir de agora a cidade luz chama-se Parintins", disse o presidente, que durante o evento assistiu a apresentações culturais dos bois Garantido e Caprichoso, característicos do Festival Folclórico de Parintins.
O Luz Para Todos leva energia elétrica à população rural, em especial no Norte do país e em regiões remotas da Amazônia Legal. A iniciativa, que vai beneficiar até 500 mil famílias até 2026, tem como objetivo garantir a erradicação da pobreza energética e o desenvolvimento social e econômico, e se pauta por valorização e respeito à cultura de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.
Mais de 3,6 milhões de famílias foram atendidas com acesso ao serviço público de distribuição de energia elétrica desde o lançamento do programa, em 2003. Nessa nova etapa, o desafio é construir políticas de universalização do acesso e uso da energia elétrica ainda mais justas e inclusivas.
Às vésperas da Cúpula da Amazônia, que vai reunir líderes de países amazônicos para chegar a uma postura única para apresentar em fóruns internacionais sobre meio ambiente e mudanças climáticas, o presidente enfatizou que cuidar da Amazônia é ter uma perspectiva ampla em torno do tema.
“A gente não quer transformar a Amazônia em um santuário. A gente quer cuidar de cada animal, igarapé, de cada flor, mas sobretudo quero cuidar do povo amazônico. Nós vamos fazer o que precisa ser feito. Não aceitaremos garimpo ilegal em terras públicas, não aceitaremos madereiro ilegal. Ninguém é dono de uma árvore de mogno que tem 300 anos, ela é um patrimônio da humanidade”, disse.
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